Um governo amante da morte e da ignorância.
Esta semana, relendo alguns clássicos nacionais da literatura, assistindo a filmes antigos, revisitando a história do país, relembrando os grandes intelectuais e artistas que tivemos desde a monarquia até a instauração da república, revendo entrevistas do passado, vislumbrei uma paisagem que evoluiu pela decadência. De golpe em golpe, o Brasil desenvolveu a ânsia de cultivar a mediocridade, até chegarmos a este clímax da estupidez na encarnação do Bolsonaro como líder maior da pátria, refletindo um povo mórbido, necrófilo, que cultua a morte e o fracasso. O país do futuro era uma farsa que encobria a nossa verdadeira inclinação, esta vocação irrefreável para a obscuridade.