Comentários sobre o livro “Depois que descemos das árvores”, de Fernando Castilho.

Comentários sobre o livro “Depois que descemos das árvores”, de Fernando Castilho.
Uma leitura do livro Diário dos vivos e outros escritos, de Edmilson Borret
Qualquer um irá considerar bizarro se eu disser que esperava cair nesta situação. É verdade, antecipei o meu próprio infortúnio e sabia quando ele começaria a se desenhar. Morre pai, morre mãe, a família se fragmenta, o desemprego, perde-se o pouco patrimônio, ganha-se dívidas impagáveis. Resta aquela que é o único acolhimento possível: a rua.
O protagonismo personalista das causas sociais.
Há em todos nós um bajulador incontido e obsessivo. Porém, o brasileiro não é sabujo de qualquer um, é preciso que ele identifique algum lastro de nobreza que faça valer o esforço. Se olha para baixo, o brasileiro sente um irrefreável impulso de cuspir na cabeça da plebe; mas caso seja obrigado a olhar para cima, ele lambe os pés alheios com a saliva eufórica do cão que idolatra o dono.
Talvez, por coincidência ou por um paralelo de ideias, na mesma semana que assisti a “Coringa” lembrei-me de outro filme icônico intitulado “Eu, Daniel Blake”. De certa forma, num paralelismo bruto, os dois filmes guardam uma essência em comum. Falam de protagonistas acossados por uma estrutura social insensível, mas que resistem no limite de suas crenças.
Alguém me disse que preciso temperar com mais humor os meus textos. Como?! Submerso nesta realidade opressiva, me parece que o humor seria um escárnio contra os que padecem debaixo dos meus olhos fugitivos.
Escrita e pensamento
A memória como construção da alma.
Sobre viver a transição de uma ditadura para a democracia.
Os sacrifícios e desafios da escrita.
Eis um livro que faltava para aqueles que ingressam e pisam numa faculdade pela primeira vez.
As consequências nefastas que o jornalismo servil causa a uma nação.
Não sente mais o pulsar dos venais.O peito arde, queimando ideais.Apaga a frase vil: peace and love.O coração é tocha, molotov. Inflama máquinas irracionais,Não! Animais,
Enganam-se os que creem que só quem é livre desfruta da felicidade: os idiotas caminham felizes, justamente, por serem prisioneiros da ignorância. Nasci, cresci e
A Praça Xavier de Brito faz parte da memória afetiva do Tijucano.
A mais intensa biografia sobre Machado de Assis continua sendo a de Lúcia Miguel Pereira, escrita nos idos de 1930. A autora teve a valiosa oportunidade de entrevistar algumas pessoas que mantiveram contato direto com o bruxo do Cosme Velho. Costura com maestria as correlações que unem a história do escritor ao contexto de sua obra. Certamente, fica mais fácil decifrar Machado lendo Lúcia Miguel Pereira, que com sensibilidade e empenho nos apresentou o sujeito oculto.
Uma visita inesperada a um bordel do Centro do Rio.
Era uma vez na Tijuca…
Diabetes, resultado de uma voracidade indiscriminada. A glicose invadira seu sangue como uma horda de bárbaros ansiosos por inundá-lo de uma selvagem doçura insalubre, todos dispostos a impor novas leis à sua alma. Diabetes, essa maresia de açúcar que corroía seu corpo de dentro para fora. O deleite dos seus excessos dionisíacos agora queria condená-lo à castração do apetite.